HISTÓRIA DO PUG PRETO
Em 1877, a cor negra foi considerada como uma cor “nova” nesta raça. Sempre se debateu acerca da origem dos Pugs negros de Lady Brassey, que exibiu alguns exemplares desta cor na Exposição Canina de Beleza de Maidstone em 1886.
Um deles era Jack Spratt, que diz-se ter sido adquirido por Lady Brassey durante a sua curta viagem à China.
De qualquer forma, ainda que então se tenha considerado que o negro era uma cor nova, sabemos, graças aos quadros de William Hogart “House of Cards”, pintado em 1730, que mostra um Pug negro, que eles já existiam.
Cem anos mais tarde, a rainha Victória teve um com manchas brancas. Pensa-se que este chegou à Inglaterra proveniente da China como presente para a rainha.
Foi afirmado que os Pugs negros tinham sido criados em Inglaterra há muito tempo atrás, mas como tinham sido criados a partir de exemplares de cor acastanhada e abricot, considerou-se que se tratava de mutações e, por isso eram sacrificados ao nascer. De qualquer forma , também é possível que estes cães “negros” não fossem negros verdadeiros (ébano), mas sim matizados, e como resultado não foram considerados atraentes.
Em 1896, foram feitos esforços para exibir o Pug negro como se se tratasse de uma variedade obtida em Inglaterra, mas apesar do considerável apoio, não foi permitido.
Um famoso Pug negro chamado Nigger Sam era também conhecido como o “Pug cantor”. Ao que parece quando se lhe dava um acorde com o piano, ele captava a nota e cantava totalmente afinado.
O Pug negro tinha, certamente os seus admiradores e escreveu-se que em 1900 dois deles foram vendidos e levados para Nova York por um total de 350 libras esterlinas.
Actualmente considera-se que os Pugs negros são aceitáveis e desejáveis. Há algum tempo, os exemplares negros eram depreciados como se fossem cães mestiços.